Após mais uma cagada homérica da Polícia Militar de São Paulo (leia-se G.A.T.E.) em Santo André, é esse o meu conselho para qualquer cidadão paulistano que esteja sendo sequestrado e ouça as sirenes da PM. As chances de se sair vivo de um sequestro em SP são inversamente proporcionais à quantidade de PMs na porta do cativeiro, portanto, se for sequestrado, converse com o sequestrador, ouça os problemas dele, prometa uma grana, faça qualquer coisa menos chamar o GATE!.
Este grupamento, que se considera "altamente treinado e especializado em situações com reféns", é expert em inovar em técnicas de negociação indo de contra tudo que é amplamente aceito em todo o mundo nesses casos, senão vejamos:
1) Não cortam a luz e água do local de cativeiro, ao contrário, fornecem alimentação farta e a escolha do sequestrador, isentas de qualquer sonífero;
2) Não restringem as comunicações do bandido a apenas uma linha direta com os negociadores, ao contrário, permitem amplo e irrestrito acesso do bandido aos meios de comunicação tais como rádios, TVs e quaisquer outros que assegure ao meliante se sentir o dono da situação;
3) Mesmo que o sequestrador esteja armado e já tenha efetuado disparos contra as vítimas, não colocam atiradores de elite posicionados com ordens de abater o criminoso na primeira oportunidade, ao contrário, vão ao local armados com bombas de efeito moral (na realidade, rojões!) e balas de borracha (talvez devessem usar "balas de goma"...);
4) São capazes de uma paciência infinita, "negociando" durante 5 dias com um desiquilibrado mental perigoso, mesmo quando manuais internacionais para esses casos prevêm no máximo 24 horas de negociação com sequestradores dementes, após o que deve-se tomar de assalto o cativeiro.
E para demonstrar ainda mais a iniciativa revolucionária dessa Tropa de Elite de SP, inovam em termos mundiais ao serem os primeiros na história dos sequestros a devolverem um refém libertado (uma menor) ao sequestrador !!!
Toda essa lambança poderia ser até perdoada se fosse um caso isolado e servisse para uma auto-crítica profunda dos Comandantes e integrantes do GATE/PMSP, mas quande estes demonstram estarem conscientes e convictos de que fizeram a coisa certa, o caso deve ser levado a julgamento público para se saber quem está com a razão. Afinal, não foi o primeiro desfecho trágico em casos de sequestro e, neste diapasão, não será certamente o último em que o inocente acaba sendo o único punido e até mesmo morto.
Este grupamento, que se considera "altamente treinado e especializado em situações com reféns", é expert em inovar em técnicas de negociação indo de contra tudo que é amplamente aceito em todo o mundo nesses casos, senão vejamos:
1) Não cortam a luz e água do local de cativeiro, ao contrário, fornecem alimentação farta e a escolha do sequestrador, isentas de qualquer sonífero;
2) Não restringem as comunicações do bandido a apenas uma linha direta com os negociadores, ao contrário, permitem amplo e irrestrito acesso do bandido aos meios de comunicação tais como rádios, TVs e quaisquer outros que assegure ao meliante se sentir o dono da situação;
3) Mesmo que o sequestrador esteja armado e já tenha efetuado disparos contra as vítimas, não colocam atiradores de elite posicionados com ordens de abater o criminoso na primeira oportunidade, ao contrário, vão ao local armados com bombas de efeito moral (na realidade, rojões!) e balas de borracha (talvez devessem usar "balas de goma"...);
4) São capazes de uma paciência infinita, "negociando" durante 5 dias com um desiquilibrado mental perigoso, mesmo quando manuais internacionais para esses casos prevêm no máximo 24 horas de negociação com sequestradores dementes, após o que deve-se tomar de assalto o cativeiro.
E para demonstrar ainda mais a iniciativa revolucionária dessa Tropa de Elite de SP, inovam em termos mundiais ao serem os primeiros na história dos sequestros a devolverem um refém libertado (uma menor) ao sequestrador !!!
Toda essa lambança poderia ser até perdoada se fosse um caso isolado e servisse para uma auto-crítica profunda dos Comandantes e integrantes do GATE/PMSP, mas quande estes demonstram estarem conscientes e convictos de que fizeram a coisa certa, o caso deve ser levado a julgamento público para se saber quem está com a razão. Afinal, não foi o primeiro desfecho trágico em casos de sequestro e, neste diapasão, não será certamente o último em que o inocente acaba sendo o único punido e até mesmo morto.
Quando o Coronel comandante diz que "enviaria o próprio filho...", a fim de justificar sua atitude debilóide de mandar uma menina de 15 anos negociar com um louco, 2 dias após ela ter saído do cativeiro, fica patente o despreparo total dessa autoridade policial para o cargo, o que influencia diretamente no preparo da tropa e, consequentemente, na vida dos reféns.
Como já não se pode mais esperar bom senso e responsabilidade de TODAS as autoridades públicas, cabe ao povo dar a eles um sinal claro de que não pretende continuar sendo vítima da estupidez das Polícias de todo o país. Cabe ao Ministério Público parar de mover ações públicas babacas e exigir Tribunal do Júri para toda ação policial que resultar na morte de inocentes.
Como já não se pode mais esperar bom senso e responsabilidade de TODAS as autoridades públicas, cabe ao povo dar a eles um sinal claro de que não pretende continuar sendo vítima da estupidez das Polícias de todo o país. Cabe ao Ministério Público parar de mover ações públicas babacas e exigir Tribunal do Júri para toda ação policial que resultar na morte de inocentes.
Se algum dia, os pais dessas crianças pararem de ser imbecis e, ao invés de irem para a rua com cartazes pedindo "Justiça", passarem a FAZER JUSTIÇA eles mesmos, talvez, repito, apenas talvez, essa situação mude no Brasil.
0 comentários:
Postar um comentário