Terrorismo Indígena no Mato Grosso

Transcrevo notícia publicada na Folha Online, único ógão da grande imprensa a divulgar o fato, que relata o ato terrorista praticado por um bando de índios ena-sei-lá-o-que, incediando e destruindo as instalações de uma hidrelétrica em construção no Mato Grosso.

Como um verdadeiro grupo guerrilheiro, essa horda depredou patrimônio de todos os brasileiros, pois afinal, toda geradora de energia serve ao país como um todo, ao integrar a rede energética nacional.

Que esse bando queira viver na Idade das Pedras é problema deles, mas querer que o resto do Brasil os acompanhe é problema do Estado brasileiro, que deve cumprir sua obrigação de prover segurança e sustentabilidade para o progresso nacional. Quando esse Estado deixa de cumprir suas obrigações básicas, deixe de ser útil à sociedade e passa a ser um perigo à integridade territorial e soberania nacional, devendo ser substituído ou, simplesmente, extinto!

Quando minorias, alçadas à condição de grupos influentes, determinam os destinos da Nação, não ficamos muito distantes de todas as outras ditaduras que já passaram por esse país, mudando apenas o grupo hegemônico.

Segue a reportagem da Folha, a quem parabenizo pela divulgação do ato terrorista abafado pelo restante da Imprensa vendida.


13/10/2008 - 21h41
Índios invadem e incendeiam obras de hidrelétrica em MT

RODRIGO VARGAS

da Agência Folha, em Cuiabá

Cerca de 120 índios da etnia enawenê nawê invadiram e incendiaram na manhã de sábado o canteiro de obras da PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Telegráfica, na cidade de Sapezal (430 km de Cuiabá).

Pelo menos 12 caminhões foram destruídos, além dos alojamentos e do escritório avançado da Juruena Participações Ltda. --consórcio de empresas que constrói a usina.
Equipamentos de informática e utensílios de cozinha do refeitório foram saqueados, diz a empresa. Os índios abandonaram o local em seguida.

"Eles chegaram armados com machados e pedaços de pau, expulsaram os funcionários e depois colocaram fogo em tudo", disse o coordenador-técnico ambiental da empresa, Frederico Müller.

Müller disse que ainda não é possível estimar os prejuízos com a ação. "É certamente algo que superará a casa do milhão."

A Telegráfica integra um complexo de dez usinas que será implantado ao longo de 110 km do rio Juruena, na região noroeste de Mato Grosso.
A Juruena Participações responderá por outras quatro obras do conjunto (Rondon, Parecis, Sapezal e Cidezal), enquanto o restante ficará a cargo da Maggi Energia, empresa do grupo empresarial do governador Blairo Maggi (PR).

Os índios reclamam que as obras vão causar impactos ambientais e reduzir a oferta de peixes. A Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente), órgão encarregado do licenciamento ambiental, diz que o impacto será pequeno.

O secretário-adjunto da Sema, Salatiel Araújo, disse hoje "lamentar" o ataque às instalações da PCH. Segundo ele, dependia apenas dos enawenê nawê a assinatura de um acordo de compensação financeira em relação aos impactos previstos para a região --R$ 6 milhões, para as cinco etnias afetadas. "Quatro etnias aceitaram o acordo, mas eles não."

Desde o final de 2007, o Ministério Público Federal de Mato Grosso já propôs duas ações civis pedindo a suspensão das obras. Ambas questionam os impactos sócio-ambientais do projeto e o fato de o licenciamento ter sido feito por um órgão estadual.

Em abril, a Procuradoria obteve uma liminar no TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, mas a medida acabou cassada pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).

A Folha tentou contato com os índios, sem sucesso. A assessoria do Grupo Maggi disse que um diretor estava em viagem e que somente ele poderia fornecer detalhes sobre os projetos da empresa na região. A reportagem conseguiu contato com o diretor da Juruena Participações, que prometeu ligar de volta. Até a conclusão desta reportagem, isso não ocorreu.


O administrador regional da Funai em Juína, Antônio Carlos de Aquino, chamou de "tragédia" a ação dos índios. "Foi algo totalmente inesperado."

A reportagem procurou o governador Blairo Maggi (PR), mas sua assessoria informou que somente a Sema se pronunciaria sobre o assunto.



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